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Fotografia com tinta...

sexta-feira, 21 de setembro de 2007 por Gisa Carvalho

 

Elaine


A postagem dessa semana, na coluna de fotografia, foi inspirada no trabalho de Informática e Comunicação do Bruno Preá, da coluna de musica.





Resolvi,com isso, falar sobre retratos feitos por
pintores, em especial, pelo pintor impressionista Washinghton Maguetas.









Frutas, rosas e flor do campo





Maguetas é um pintor brasileiro que nunca teve uma formação em artes plásticas. Possui seus conhecimentos baseados na observação prática.








Acácia iquarana







Seus quadros possuem uma riqueza de detalhes que nos faz pensar que sua arte se trata de fotografias, feitas com câmeras. São de uma beleza encantadora!






Milena



“Muitas vezes quando pinto ao ar livre me transporto para um mundo atemporal, e outras vezes acabo por realizar um trabalho de documentação histórica, pintando paisagens que hoje já não existem mais; algumas se alteraram devido as estações do ano; no entanto, outras simplesmente foram modificadas pelo avanço urbano.
Em meus quadros, retrato a magia inabalável da paz e o fascínio de tudo que é visualmente belo e muitas vezes a pintura surge através de manchas, vou espalhando as cores na tela despreocupadamente até que alguma figura, cena cotidiana, ou paisagem apareçam com maior intensidade. Passo então a destacá-la e dar maior consistência àquela imagem. Surgem várias figura, no entanto, prevalecem as que de uma certa maneira ficam como protagonistas de uma história." Maguetas

Milena II

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Badi Assad: Voz, violão, percussão, dança, teatro, habilidade, técnica...

quarta-feira, 19 de setembro de 2007 por Bruno Bacs

 


Depois de um texto triste de mau gosto, outro sobre o supermercado da música, outro sobre um show de um grande músico e outro sobre uma coletânea de muito bom gosto; essa coluna volta a falar de artistas de qualidade indiscutível, mas sem a atenção merecida do mainstream. Por se tratar de um recomeço, nada melhor do que recapitular o já apresentado: uma banda com bela poesia, um evento de música instrumental e um multiartista. É possível juntar esses três tópicos num só artista? Veremos.

Ela compõe belas letras que tratam do cotidiano sem exagerar na doses de paixão e alegria. Faz releituras e novos arranjos para clássicos da Música Brasileira como: “Asa Branca” e “Bom dia tristeza”. Toca percussão com o corpo e com a boca, com qualidade capaz de impressionar os mestres do beatbox. Também usa com excelência o recurso vocal de Bob McFerrin (fazer música apenas com a boca). Toca violão com agilidade e até mesmo com recursos dramatúrgicos sonoros (sim, ela reproduz sons ilustrativos de algumas letras, como o beija-flor em “Ai que saudade d’ocê”). Badi Assad é o nome artístico de Mariângela Assad Simão, a moça capaz de reunir todas essas qualidades.

A música está em suas veias. Pai bandolinista, mãe cantora e aspirante a piano, irmãos violonistas.

Badi Assad iniciou sua vida musical com um piano, mas logo teve de largá-lo. Por seu rápido progresso o piano que tinha em casa não lhe permitia desenvolvimento técnico e o que tinha conseguido emprestado para treinar ficava muito distante de sua casa, inviabilizando seus estudos. Aos 13 anos passou a acompanhar o pai com um violão, sua verdadeira paixão. Logo foi participando de concursos e vencendo alguns, até formar um duo (Le Due Romantique) com sua cunhada Fá Assad, aos 18 anos. Com esse duo de violão clássico, Badi passou a acompanhar os irmãos em suas turnês, abrindo os seus shows. Quando estavam em Israel, numa festa de divulgação, ela começou a sair da trilha de instrumentistas da família se oferecendo a cantar acompanhada do irmão Sérgio ao violão. De volta ao Brasil, fez aulas de dança, teatro e canto, além de voltar ao curso de Bacharelado em Violão pela UNIRIO/URCA no Rio de Janeiro. O Concurso Viña Del Mar, no Chile, de violão erudito se aproximava e a jovem estava inscrita. Na preparação para esse concurso ela machuca sua mão e cinco dias após desenfaixá-la viaja. Não o vence, mas descobre que seu futuro não está no violão erudito e assim parte para um caminho próprio dentro da música.

Depois disso participou do musical “Mulheres de Hollanda” dirigido por Naum Alves de Souza, onde pôde desenvolver a capacidade de se reinventar diariamente com o teatro, como explicita em seu site. Em 1989, lança no Museu de Imagem e Som de São Paulo “Dança dos Tons” com a participação de todos os músicos que gravaram o disco. Seu primeiro cd foi oferecido como brinde no final daquele ano na empresa Galvani. No seu primeiro show, um mês depois, vê-se sozinha no palco e percebe que poderia imitar alguns daqueles instrumentos: a flauta seria a melodia cantada, a percussão com a boca e com o corpo, o sintetizador imitando o som dos ventos com sua voz... logo seria conhecida nos Estados Unidos como: “one woman band”. Assina contrato com uma gravadora estadunidense e lança por ela: “Solo”, “Rhythms”, “Echoes of Brazil”. Durante as gravações deste último cd conhece o guitarrista Jeff Young, com quem foi casada, que lhe ajuda no desenvolvimento de sua carreira. Em 1998, pela i.e.music, um dos braços da Polygram, lança “Chamaleon” de enorme aceitação do público e da crítica. Sua escalada seguia gradativamente acontecendo. Na turnê desse cd, adquire uma lesão na mão que torna seu trabalho mais difícil e dolorido. Num show nos Estados Unidos, percebe que a lesão não a impede de fazer arte devido a seus outros talentos, principalmente a voz.


Em 1999, visita um neurologista e descobre que não tinha LER (Lesão por Esforço Repetitivo), mas sim uma distonia focal, “é como se você tivesse um pequeno derrame em determinada parte do seu corpo, e no meu caso foram esses dois dedos [anelar e mindinho] da mão esquerda, então eu perdi 98% dos meus movimentos da mão” disse Badi em entrevista a Jô Soares no dia 26 de novembro de 2004. A doença é rara e a medicina atual não tem conhecimento de como tratá-la. Depois de muitos tratamentos alternativos, e muita reflexão, “se o problema não foi no pé, foi na mão, é porque eu tenho que parar pra refletir coisas da minha vida”, Badi Assad recuperou-se completamente 2 anos depois. Em 2001, de volta ao Brasil, inciou a reorganização de sua vida: gravações, comprar e reformar o apartamento, abrir conta em banco, por em ordem a vida eleitoral... Era o reinício de apresentações pelo seu país, onde não fazia shows havia quatro anos. Em 2002, fez apresentações por palcos paulistas, cariocas, nordestinos (incluindo o Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga, ao qual voltou a se apresentar em 2007), centro do país, Estados Unidos e Europa. Em novembro do mesmo ano, foi convidada para ser solista da série “Outros Sons”da Orquestra Experimental de Repertório do maestro Jamil Maluf. A série só escolhe um convidado por ano e se apresenta no Teatro Municipal de São Paulo.

Em 2003, nova temporada de sucesso com apresentações no Supremo Musical em São Paulo ao lado de Carlinhos Antunes. No segundo semestre desse ano, teve início sua parceria com Toquinho com participação nos seus shows no Directv, em São Paulo, e no Canecão no Rio de Janeiro. Dessa pareceria viria o DVD ao vivo de Toquinho: “Só tenho tempo para ser feliz” gravado em 2004 no Canecão. Em agosto de 2003, grava o cd “3guitars” com Larry Coryell e John Abercrombie, dois ícones do jazz. No final desse ano é relançado por uma gravadora belga o cd “Dança dos Tons” (1989), com 4 músicas bônus, com o nome de “Dança das Ondas”.

Em 2005 saiu do Brasil em turnê com Martin Taylor, Peppino D’Aggostino e Brian Gore, fundador do projeto International Guitar Night (IGN), que reúne violonistas do mundo para tocar juntos em turnê de 13 ou 14 concertos. Em fevereiro o festival acaba e Badi segue em nova turnê, agora do “3guitars”, com apresentações no Brasil, na França e pelos Estados Unidos. Em março, lança na Europa seu primeiro cd que o Brasil conheceu antes dos estrangeiros: “Verde”, que lhe rendeu muitas entrevistas, fotos e revistas na Europa.


No festival de Jazz de Countance, França, conhece Seu Jorge, que dividiria a noite com ela. Depois de um contato com o cantor e sua banda no trem de volta a Paris, Badi o convida a gravar a música “Vacilão”¹, desconhecida por ela, no seu novo cd “Wonderland” que viria em 2006. A artista nasceu em São João da Boa Vista, interior de São Paulo, hoje tem seu talento conhecido no mundo inteiro.

Enquanto Badi Assad não se apresenta novamente no Ceará, seguimos torcendo para que chegue o dia em que as emissoras de rádios passarão a fazer o seu trabalho, ou seja, divulgar música de qualidade para o povo, abrindo espaço para grandes talentos como esse, e para que a arte não seja como a educação, por exemplo, restrita ao pequeno grupo de pessoas.



** Pós-operatório **

http://www.badiassad.com/

http://www.myspace.com/badiassad

Fotos:

Edson Kumafaka [1ª,2ª] - Divulgação;

Fernando Velazquez [3ª] Álbum: "Verde"(2004)

+Momento 1: Esclarecimentos

Pois é, pra começar: não terminei a minha pesquisa, logo não saiu como eu queria... mas acredito que a vida desse grande talento da MPB, também chamado de “musa cult da MPB” pelo jornalista Luis Nassif, tenha ficado um pouco clara. Segundo: é difícil você chamar alguém com tantos recurso de “cantora” ou “instrumentista”... desculpe as possíveis repetições da expressão “a artista”. Ah, não tive tempo para revisar, pois já cheguei a um belo nivel de cansaço e se eu o fizesse agora essa coluna teria que ser abandonada por mais uma semana... logo, mais uma vez perdão.

“No mais, estou indo embora beibe”.

+Momento 2: Rodapé.

¹ música de Zé Roberto muito conhecida na voz de Zeca Pagodinho

+Momento 3: "Viva o Youtube!"

Como eu não consegui descrever...
Concerto Solo de Bob McFerrin

Bob McFerrin e Grupo Mocarta

Divulgação do Álbum Wonderland - 2006
Wonderland (2006)

Entrevista de Badi Assad no "Programa do Jô"
Parte1 / Parte2 / Parte 3

Badi Assad - "A Banca do Destino"
Badi Assad - "Vacilão"
Badi Assad - "From United States of Piauí"

http://www.youtube.com/watch?v=Sb67HqaayiQ&mode=related&search=

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Adbusters - Caçadores de marcas

terça-feira, 18 de setembro de 2007 por Saulo Lima Lemos

 


* Este Texto foi escrito por Rodrigo Queiroz


Resolvi trazer a idéia do professor de Introdução a comunicação, Gilmar de Carvalho, para esse blog, durante alguns posts, com o objetivo de abrir uma discussão sobre a Adbusters Media Foundation - uma organização não governamental originaria do Canadá idealizada pelo publicitário estoniano Kallen lasn.

De maneira criativa, satirizam marcas conhecidas e criticam a cultura que nos é imposta pela mídia. Alertam sobre os danos que o capitalismo vem causando a natureza com a falta de senso no convencimento ao consumo. O consumismo sem medida, o bombardeio de campanhas publicitárias que impõe nossa maneira de se vestir, de se comportar, qual mulher e qual celular combina com você. A adbusters propõe uma reflexão sobre o domínio de algumas empresas ao redor do mundo. Acreditam que a mídia é importante desde quando usada para o crescimento do público alvo e não aquela que segrega a sociedade através das marcas tornando a pessoa uma vitrine ambulante que perdeu sua personalidade, seu estilo.Isso é tão notável que de forma inconsciente ou não, pessoas de baixo poder aquisitivo adquirem produtos falsificados de marcas antes só usadas por “ricos” para se sentirem mais próximos da moda. Quem não lembra da campanha da Batom Garoto em que era feita a hipnose a partir das palavras: “compre Batom, compre Batom”. A propaganda nem sequer dizia o porquê de comprar o produto, apenas compre. Isso ainda é comum nos comercias de televisão e a AD é contra essa lavagem cerebral que não zela pelo consumidor. Nesse mês de setembro a adbusters fez uma matéria sobre a retirada dos outdoors e outras formas de propaganda da cidade de São Paulo promovida pelo prefeito Gilberto Kassab com a lei “Cidade limpa”. Como a 4° metrópole mundial com aproximadamente 15.000 outdoors conseguiu “vencer” as grandes marcas? Partindo do mesmo ideal da empresa canadense, Kassab justifica a lei como uma necessidade de combater a poluição da água, som, ar e visual.

Mantendo a criatividade, porém, sem poluir o ambiente, as empresas tentam encontrar outras formas de chamar a atenção para as suas marcas. É o caso do City Bank que pintou sua fachada na cor azul marinho e a empresa Dulce & Gabbana ,que coloriu suas fachadas de amarelo,vermelho e azul escuro para familiarizarem seus clientes com as cores da empresa.

A polêmica é: Vale tudo quando se diz respeito aos cuidados com a natureza? Medidas drásticas como as observadas em São Paulo não podem trazer prejuízos financeiros já que essas empresas injetam bilhões na economia?


Continua...

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Quadrinho não é literatura

domingo, 16 de setembro de 2007 por Beatriz Jucá

 

Essa foi a conclusão a qual eu cheguei, no final das contas. Quer dizer, inicialmente a minha idéia era meio que deixar a dúvida no ar, se quadrinho é literatura ou não, pra gerar discussão, sabe?! Ia ser legal, e tudo, mas quando eu fui pesquisar... Tipo, não tem como defender que quadrinho é literatura!

Antes que joguem pedras em mim, deixa eu explicar. Olha só o que o Aurélio diz sobre Literatura: "Arte de compôr trabalhos artísticos ( essa redundância tosquíssima é coisa do aurélio, viu?!) em prosa e verso." Já sobre quadrinhos ele fala: " Sequência dinâmica de desenhos (quadrinhos), em geral com legendas, que contam uma história." eu também dei uma fuçada na wikipédia, e lá também não tinha nada que desse a entender essa ligação entre a banda seqüencial (um nome bem chique pra "quadrinhos") e a literatura.

O que ocorre é que nós (pelo menos eu) ainda temos uma mentalidade meio matuta com relação à literatura. Essa palavra nos traz á mente a idéia de algo culto, intelignete e edificante. nesse contexto, defender que quadrinho é literatura é dizer que ler gibi também deixa mais inteligente, e eu concordo plenamente com isso, mas não precisa ser literatura pra ser edificante não. Olha, esse pensamento generalizador é mais comum do que se imagina, viu?! Me contaram uma vez de uma coisa que aconteceu com o Neil Gaiman ( o cara do Sandman). Conta-se que certo trabalho dele ganhou um prémio, daí os críticos disseram: "É tão bom que é quase literatura." Putz! è muita pretensão dos literários! quase literatura... ou é literatura ou não é!

Outra, o quadrinho já é reconhecido como a nona arte, enquanto a literatura é uma das primeiras (eu não sei qual é porque todo mundo só fala na sétima arte, que é o cinema). Ou seja, as duas coisas são artes diferentes, que seguem raciocínios diferentes, e que são confundidas por serem ambas impressas em papéis, por assim dizer.

Enfim, não há motivos pra ficar quebrando a cabeça com isso. HQ não é uma das modalidades da literatura. Ao invés disso, é uma modalidade de arte diferente, que segue suas próprias regras, e que ainda sofre um certo preconceito, ainda é tachada de "coisa pra criança" ou "coisa pra nerd". E uma pena. Quem deixa de ler quadrinhos não sabe o que está perdendo.
Texto: Talles Silva

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Um blog mantido por estudantes de Comunicação da Universidade Federal do Ceará. O tema do blog é a comunicação em si. Uma abordagem informal sobre as principais formas de comunicação social.

 

 

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