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* Este Texto foi escrito por Rodrigo Queiroz
Resolvi trazer a idéia do professor de Introdução a comunicação, Gilmar de Carvalho, para esse blog, durante alguns posts, com o objetivo de abrir uma discussão sobre a Adbusters Media Foundation - uma organização não governamental originaria do Canadá idealizada pelo publicitário estoniano Kallen lasn.
De maneira criativa, satirizam marcas conhecidas e criticam a cultura que nos é imposta pela mídia. Alertam sobre os danos que o capitalismo vem causando a natureza com a falta de senso no convencimento ao consumo. O consumismo sem medida, o bombardeio de campanhas publicitárias que impõe nossa maneira de se vestir, de se comportar, qual mulher e qual celular combina com você. A adbusters propõe uma reflexão sobre o domínio de algumas empresas ao redor do mundo. Acreditam que a mídia é importante desde quando usada para o crescimento do público alvo e não aquela que segrega a sociedade através das marcas tornando a pessoa uma vitrine ambulante que perdeu sua personalidade, seu estilo.Isso é tão notável que de forma inconsciente ou não, pessoas de baixo poder aquisitivo adquirem produtos falsificados de marcas antes só usadas por “ricos” para se sentirem mais próximos da moda. Quem não lembra da campanha da Batom Garoto em que era feita a hipnose a partir das palavras: “compre Batom, compre Batom”. A propaganda nem sequer dizia o porquê de comprar o produto, apenas compre. Isso ainda é comum nos comercias de televisão e a AD é contra essa lavagem cerebral que não zela pelo consumidor. Nesse mês de setembro a adbusters fez uma matéria sobre a retirada dos outdoors e outras formas de propaganda da cidade de São Paulo promovida pelo prefeito Gilberto Kassab com a lei “Cidade limpa”. Como a 4° metrópole mundial com aproximadamente 15.000 outdoors conseguiu “vencer” as grandes marcas? Partindo do mesmo ideal da empresa canadense, Kassab justifica a lei como uma necessidade de combater a poluição da água, som, ar e visual.
Mantendo a criatividade, porém, sem poluir o ambiente, as empresas tentam encontrar outras formas de chamar a atenção para as suas marcas. É o caso do City Bank que pintou sua fachada na cor azul marinho e a empresa Dulce & Gabbana ,que coloriu suas fachadas de amarelo,vermelho e azul escuro para familiarizarem seus clientes com as cores da empresa.
A polêmica é: Vale tudo quando se diz respeito aos cuidados com a natureza? Medidas drásticas como as observadas em São Paulo não podem trazer prejuízos financeiros já que essas empresas injetam bilhões na economia?
Continua...
Marcadores: Publicidade, Rodrigo Queiroz
Escritor por Saulo Lima Lemos,
terça-feira, 18 de setembro de 2007.
Deixe aqui a sua opnião.
terça-feira, 18 setembro, 2007
Eeeewww
Saiu!!!
=]
terça-feira, 18 setembro, 2007
estréeeeia no blog!
gostei muito do texto, de verdade msm!
a abordagem desse tema me pareceu bastante interessante.. o questinamento da profissão e tal..
se garantiu msm! aaah a imagem do ronald mc´donald tá mto boa!
sábado, 22 setembro, 2007
Eu adoro a AdBusters!
Os textos da revista são muito bons.
Ei, filho, você esqueceu de dizer que o endreço da AdBusters é adbusters.org e de dar o link para o texto sobre São Paulo.
terça-feira, 25 setembro, 2007
Oia o rodrigo rapaz...
Bem;
Eu realmente não me incomodo com isso que chaman de poluição visual, acho isso normal à uma grande cidade.
Afinal; precisamos de espaços de divulgação.
Qnt à ADBUSTERS...
Só as ONG´S PODEM SALVAR O MUNDOooo!!!!!!