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Sábado a Noite

sábado, 1 de setembro de 2007 por Darwin

 



Tentativa de fazer um crítica de cinema sobre "Sábado a Noite" de Ivo Lopes de Araújo

“Um filme sobre fortaleza”, é o que está escrito no anúncio, com esse título alguns desavisados podem esperar um filme sobre as atrações turísticas de Fortaleza ou coisa assim... Eu esperava isso... A proposta do filme é mostrar um novo olhar sobre essa cidade feia e suja, a fotografia em preto e branco mostra esse lado esquizofrênico da cidade, onde o rústico e o moderno brigam por espaço a cada instante. Em alguns momentos o espectador tem a impressão de está assistindo uma performance em uma exposição de artes plásticas.

O roteiro é conduzido pelos habitantes, eles decidem se o filme entra em suas vidas, mas o personagem principal é a cidade. As pessoas são responsáveis pelo caráter emocional do filme, crianças brincando em uma rodoviária deserta, um casal de namorados, uma vendedora de revistas entediada...

O som é um dos elementos que se destacam, é um retrato sonoro da cidade, a quase total ausência de diálogos é angustiante, os ruídos têm uma musicalidade estranha, uma música que ouvimos todos os dias, mas preferimos deixar de lado.

O filme começa na BR e segue até a rodoviária, é ali que a história se desenrola e onde entram as pessoas que guiaram a câmera. Eu não sei como esse filme foi visto pelos que não conhecem Fortaleza, mas por não está acostumado com o cinema cearense é normal que as pessoas tentem descobrir onde fica cada local da filmagem.

“Sábado a Noite” causou grande polêmica não só por seu estilo inovador que desagradou a alguns, mas também pelo fato de ter ganhado o edital do programa DOC TV e recebido dinheiro público para fazer o filme, bem o problema é que a forma como todo esse dinheiro foi gasto não está muito clara no filme, que tem uma estrutura bem simples.

Pra quem não viu o filme e é aluno do Curso de Comunicação Social da UFC ele está disponível no DATA, pra quem não é aluno de lá... Procure um aluno e assista ao filme com ele!



Agradecimentos


A Domitila pela infra-estrutura e ao João Ernesto pelas discussões que levaram a esse texto.

Nota
O Cineclube precisa de ajuda para ser mantido! Quem estiver disposto a participar fique atento a comunidade http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=350651&tid=2544096495229162996&na=1&nst=1 ou apareça terça-feira 19h na Casa Amarela!

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Efêmeras como a própria vida..

quinta-feira, 30 de agosto de 2007 por Ingrid Baquit

 


parceria de Ingrid e Marcella

Com algumas mudanças no blog, surge uma nova coluna: a das artes cênicas. Esta ficará abrangendo o teatro, além das outras manifestações dessa arte: a dança, a ópera e o circo.

As artes cênicas são as artes que acontecem em um tempo e um espaço restrito, para um público exclusivo. Nelas, o artista é o próprio instrumento, que se expressa através de sua voz, seus movimentos e suas emoções.

São efêmeras como a própria vida, sendo permanecidas apenas na memória de quem as apreciam.


Neste mundo de meu Deus
Já vi acontecer tudo
Não ouvi fala de mudo,
Mas vi reza de ateus
E vi dança de entrudo
Mais um caso cabeludo
Bem longe dos Pirineus


É uma mulher fogosa
Dessas que gostam de festa
Samba, forró e seresta,
Não se faz nem de dengosa
Com um fogo da mulesta
Ela dança que nem presta
E diz que é carinhosa.


Agora seu novo assunto
Toda hora que se vê
Ela só vive a dizer
Que está beijando muito.
Não sei se vai se perder
Pra não se arrepender
Ela sonda o intuito.


No momento o seu esporte
Ninguém vai adivinhar
Sua vida é só dançar,
Basta alguém dizer o mote
Quando menos esperar
Vê logo ela se esbaldar
Dançando o forró no pote.


A mulher que dançava até com um doido batendo numa lata - Walter Medeiros

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Proibições na Propaganda Brasileira

terça-feira, 28 de agosto de 2007 por Saulo Lima Lemos

 

Ultimamente, você deve ter visto algumas comerciais “anti-álcool” na televisão. Pois bem, saiba que tudo não passa de uma campanha do governo contra a propaganda de bebidas em tal meio de comunicação.

Ele pretende reduzir os prejuízos causados pelo excesso consumo de bebidas alcoólicas, mostrando o lado ruim do produto. “A propaganda evidentemente mostra só o lado da alegria, da felicidade do congraçamento entre os amigos, da paquera, mas não mostra o outro lado, os riscos envolvidos no consumo abusivo do álcool”.

Levando em consideração todo o “pacote”, eu tenho que discordar da medida do governo. É certo que alguns podem estar pensando “Mas isso vai dar certo. Já funcionou uma vez, quando proibiram as propagandas do cigarro. Muita gente deixou de fumar por isso, então, muita gente vai deixar de beber por isso”. Sim, isto é verdade. É o lado bom de toda a questão, mas, eu, como futuro publicitário, tenho que “defender meu espaço no mercado”. Se os empregados não poderem colocar mais suas propagandas, o que eles deveriam fazer? Sim, a bebida tem seus males, se consumida em EXCESSO. É Tanto que em todas as propagandas aparece um pequeno aviso “beba/aprecie com moderação”. E não é verdade também dizer que o aviso é pequeno demais e que ninguém percebe e que as empresas não se importam com a vida das pessoas, e sim em ganhar dinheiro. A Skol já fez uma campanha que usou toda uma propaganda para dizer que quando se bebe, não dirige.

Cabe a nós tomarmos isso como exemplo, e não exagerar no consumo, pois, é principalmente contra isto que o governo está lutando. Apreciem com moderação e, se beberem, não dirijam.


Fonte:

http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2007/08/10/Brasil/Governo_quer_regulamentar_a_propa.shtml

Propaganda:

http://www.youtube.com/watch?v=tHqOaCt9h0I

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Assunto : Rádio

segunda-feira, 27 de agosto de 2007 por Roger Quentin Pires

 



O Rádio já teve sua época de ouro. Quando ainda não havia televisão o rádio era o principal veículo de comunicação, conseqüentemente o maior informador da população. As pessoas ligavam os aparelhos geralmente na hora do jantar para escutar as notícias do dia à mesa. Mas o tempo passou e levou consigo a importância desse meio de comunicação.
O Rádio é um meio prático, de grande alcance, pode passar a notícia quase em tempo real e é praticamente um companheiro que te informa. Porém, com a popularização da Televisão e o advento da internet o público do rádio foi significativamente reduzido. Existem poucos rádio-jornais atualmente. No fim deste texto, indico alguns.


Nesses últimos dias fiz uma espécie de pesquisa perguntando a um público variado três perguntas simples sobre o assunto:
1. O QUE VOCÊ OUVE NO RÁDIO?
2. VOCÊ JÁ OUVIU ALGUM PROGRAMA JORNALÍSTICO NO RÁDIO?
3. O QUE TE FARIA OUVIR RÁIDO COM MAIS FREQUÊNCIA?

A maioria das respostas da primeira pergunta foi MÚSICA e, por conseguinte, na segunda, a resposta predominante foi NÃO. Concluo então que poucas pessoas sabem da existência de programas jornalísticos nas rádios, quiçá escutam algum tipo de jornalismo. Quanto à terceira questão, muitos me responderam que programas com formatos diferentes (leia-se menos monótonos), conteúdos mais diversificados e mais praticidade os fariam utilizar mais esse veículo.

Concordo com a maioria. Além de quase toda a programação da FM ser preenchida por programas musicais, os noticiários têm um formato muito cansativo e até sonolento. Na AM a programação é quase 100% composta pelo jornalismo esportivo, e ainda tem aqueles ruídos impertinentes. Tomara que a rádio digital seja implantada logo :‘’Com o rádio digital os sinais de áudio são digitalizados antes de serem transmitidos, o que torna possível obter uma melhor qualidade de som e aumentar o número de estações. As rádios AM passariam a ter uma qualidade de som semelhante às rádio FM e as FM uma qualidade semelhantes aos CDs.

E então o que fazer para chamar a atenção de que o Rádio ainda é um veículo útil, jornalisticamente falando?
Acredito que a internet é a principal aliada para ‘’revitalizar’’ o Rádio e o rádio-jornalismo. A web proporciona uma melhor transmissão do sinal e também fornece variadas ferramentas.Por exemplo, no caso de pessoas que não tem o horário livre para ouvir os programas de dia podem baixar os programas gravados quando acessarem a rede ao chegar do trabalho. E , por fim, uma renovada geral na programação acompanhada por uma forte campanha; programas com novos formatos e novos temas juntamente com a divulgação dessas novidades.



Dicas:
AM CBN 1010 – Programação diária de notícias http://cbn.globoradio.globo.com/cbn/home/index.asp
Jornal da Manhã - Jovem Pan 94.7 FM
Noticiário Nacional - Seg. à Sáb. A partir das 6:00
Alerta Geral – SomZoon sat. 90.7 FM
Noticiário local (Ceará ) - Seg. à Sáb. das 7:00 às 8:00



Nenhum recado novo?! Ninguém no MSN?! Ouça rádio pela internet ou ligue seu aparelho! Tem muita coisa boa!

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Sobre os preços dos livros no Brasil

domingo, 26 de agosto de 2007 por Beatriz Jucá

 


Por Talles Silva


Os brasileiros, em geral, não lêem muito. O interesse pela leitura é meio que prejudicado por várias razões: a ainda grande taxa de analfabetismo, a falta de incentivo à leitura durante a infância, o grande apelo de outras formas de mídia e por aí vai. Qual seria então uma boa maneira para atrair leitores? Uma boa pedida seria baratear os livros.

É sério, porque eles são tão caros? Quer dizer, publicar um livro com uma capa legal, um papel de alta qualidade e com um projeto gráfico bacana não deve sair muito barato ( ainda mais levando em conta que as vendas não serão lá isso tudo, já que estamos falando do Brasil). Então pra quê isso? Por que não publicar edições mais simples para vender por um preço mais acessível?

Certo, já existem algumas editoras que publicam aqueles livrinhos de bolso que nós encontramos nas bancas de jornais, o que é uma atitude louvável. Mas o problema é que os títulos escolhidos para serem publicados dessa maneira não são chamativos para quem não tem o hábito de ler. Os livros clássicos, de grandes autores, podem ser encontrados a preços bem legais, o que facilita a vida de quem já tem esse costume, mas os livros mais, digamos, interessantes para os "novos leitores" ainda são muito caros.

Mas aí surge o pensamento capitalista para atrapalhar nossos planos. A literatura infanto-juvenil atual vem fazendo muito sucesso (já que quase todos os livros para essa faixa etária viram filmes, uma vez que as grandes produtoras estão atrás do novo Harry Potter) e muitas vezes é o começo da vida de leitor de muita gente. O problema é que esses livros normalmente custam "os olhos da cara e mais um pouco". Como é que um jovem de poder aquisitivo relativamente baixo vai entrar em contato com essa literatura voltada para ele, se é tão cara?

Uma alternativa são as bibliotecas. Ou não, já que as bibliotecas públicas, além de serem meio secretas, costumam padecer do mesmo mal dos livros de bolso. Ou seja, só atendem a um público já leitor, ao passo que os acervos das grandes escolas particulares, que têm uma variedade maior de títulos, ficam restritos apenas a uma elite que pode pagar colégios caros para seus filhos.

No final das contas, tudo isso só acontece porque o incentivo à leitura no Brasil ainda é muito escasso. Aliás, há muito pouco incentivo à qualquer coisa no país. Baixar os preços dos livros é algo que as editoras deveriam fazer para amenizar esse problema e também dar mais um passo à caminho da criação de uma mentalidade leitora em nossa sociedade.


*Foto: Hélio Romero

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Um blog mantido por estudantes de Comunicação da Universidade Federal do Ceará. O tema do blog é a comunicação em si. Uma abordagem informal sobre as principais formas de comunicação social.

 

 

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