E O QUE VAI FICAR NA FOTOGRAFIA
sábado, 26 de maio de 2007 por Marcella
As fotos resumem as palavras. Pode-se detalhar um belo casamento ou uma viagem inesquecível, mas quando você vê a fotografia é que a descrição toma forma, torna-se real. Hoje a fotografia vai além de apenas retratos, tornando-se uma preocupação em várias áreas como novelas, filmes, campanhas publicitárias e muito mais, pois luz na medida certa e boas locações chamam a atenção do público.
Além de eternizar momentos, a fotografia é uma forma de expressão. O artista capta a imagem em ângulos incríveis que emocionam, encantam, surpreendem. De certa forma ele foca a própria alma em suas impressões e nenhum recurso tecnológico consegue esconder os instantes emotivos registrados.
Acredito no poder de comunicação da foto, nas emoções que elas transmitem para quem olha, mesmo com desinteresse. A fotografia impulsiona você a sentir aromas, sabores e cores pessoalmente e não apenas na estática das imagens, por isso que tirar fotos nunca será um exercício fora de moda, infinitos são os caminhos da poesia e o registro das imagens é uma de suas raízes.
Hoje eu começo uma viagem pelo mundo da fotografia e suas funções na área da comunicação, e quero lhe convidar para descobrir esse universo cheio de beleza e êxtase dos registros fotográficos. Se você topar, é só dar uma passadinha aqui no blog todos os sábados, porque João Marcos, Gisa e eu teremos o maior prazer em repartir nossas descobertas. Fique à vontade e aproveite!
“Meu exercício com a fotografia é de paixão, de mistério, de algo que salta aos sentidos. É um tipo de relação que, se eu fosse espírita, diria que é sobrenatural”.
Vânia Toledo, fotógrafa autodidata com 25 anos de carreira.
O.B.S. A foto acima foi eu que tirei, em Mundaú-CE, o primeiro pôr-do-sol de 2007.
Marcadores: Fotografia, Marcella
Cinema, comunicção e um pouco dessa história de contemporaneidade
sexta-feira, 25 de maio de 2007 por Darwin
Stanley Kubrick: http://pt.wikipedia.org/wiki/Stanley_Kubrick
Apocalipse Now EUA -1979. Direção: Francis Ford Copola.
Laranja Mecânica: Livro de Anthony Burgess que recebeu adaptação para o cinema em 1971, foi relançado em 2004 pela editora Aleph, o preço médio é R$36,00
Ás Segundas-Feiras, 19h na casa Amarela da UFC, acontece o Cineclube, de graça, o tema desse mês é Obsessão Amorosa, não percam!
Quer saber sobre cinema neo-realista italiano? Ás quartas-feiras na Casa Amarela da UFC ás 18h30min, depois do filme sempre rola uma palestra com um especialista no assunto.
E bem-vindos ao Cinema Emformação!
Marcadores: cinema
A arte do efêmero
quinta-feira, 24 de maio de 2007 por Dan
Assim define Sabato Magaldi em seu livro Iniciação ao Teatro. Talvez seja essa a maior contradição do teatro: ele é grandioso, mas passageiro. Considero o teatro a arte mais impalpável. Você sempre poderá ter um clássico do cinema da década de 30, uma réplica do impecável David, os sonetos do eterno Vinícius ou os embalos dançantes dos Beatles. Mas o teatro é efêmero. Cenários, figurinos, músicas, textos e outros apetrechos sempre poderão ser guardados em papéis e caixas, mas nunca se poderá guardar a magia que se foi transmitida naquele instante que durou o espetáculo. Naquele instante você vê o ator, você escuta-o. É capaz de sentir seu calor, o cheiro do seu suor e até mesmo sentir o gosto das palavras. Público e ator estão um em face do outro. Os sentidos aguçam para que nenhum momento seja perdido. Cada momento é único: jamais será sentido aquilo novamente, jamais será alcançado aquele momento novamente. É esse o encanto do teatro, é a magia de ser efêmero.
Em nenhuma outra arte você é tão artista quanto nessa, afinal há três elementos básicos para existir teatro: ator, texto e público. E o último é, sem dúvidas, o mais importante. Apenas em poucas áreas contemporâneas se faz arte pensando no espectador. Mas no teatro o público é parte da arte, daí estuda-se o espetáculo, desde a construção do texto, pensando nesse elemento funcional à arte dramática. Por conta de sua efemeridade o teatro necessita de um público no momento exato de sua arte, sem ele não há espetáculo. Isso é o que o limita, mas o torna a mais intensa e viva de todas as artes. Ele é um turbilhão inusitado jogado ao espectador sem direito a segundo momento.
É dessa bomba-relógio pronta para explodir no momento da catarse (ou não) que irei analisar e criticar. Infelizmente nosso estado tem uma produção teatral intensa, porém pouco aproveitada. Sendo assim usarei o espaço para também divulgar espetáculos e eventos. E como fazedor de teatro na nossa cidade, os convido para a Bienal de Teatro – O Estudante Em Cena.
A Bienal é um momento de confraternização com os amantes de teatro das escolas de Fortaleza. Em sua 4ª edição conta com a presença de 14 colégios, apresentando 17 espetáculos, além de oficinas, gincanas, esquetes e experimentos. Todos os espetáculos são gratuitos, e vocês podem conferir toda programação na comunidade: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=2014974&tid=2533624727160318993&start=1
Usando agora do tema escolhido pela Sara em sua coluna, farei um “merchan”:
O grupo TRAMA 7, do qual faço parte, se apresentará na Bienal no dia 25 de maio, com a peça SÓ ELES O SABEM. O espetáculos é composto por 5 cenas que são uma reflexão sobre a linguagem.
SÓ ELES O SABEM
Dia 25 de maio, sexta-feira, às 19h no Teatro Arena Aldeota (Rua Silva Paulet, 630. Colégio Christus Central). Entrada Gratuita.
Marcadores: Daniel Bandeira, Teatro
EmFormação Musical
terça-feira, 22 de maio de 2007 por Bruno Bacs
O tempo insiste em passar. Não há remédio. As coisas evoluem. Crescem. Algumas nem tanto quanto se esperava. Outras, mais do que se esperava.
A música, assim como as outras formas de expressão e comunicação do ser humano, continua caminhando para frente. Por mais que nosso saudosismo insista em lembrar nossos ídolos como perfeitos e infinitamente melhores que os da geração seguinte, devemos ter a consciência de que o tempo passa e as coisas evoluem. Falando de música então...
Por isso, não podemos deixar passar despercebido o trabalho original feito por músicos Brasil adentro, nem o trocar pelo de suas influências, hoje aposentadas, ou muito menos por músicas de 3 minutos, que repete o refrão 5 vezes antes de repetir a letra inteira outras 3, servindo como chiclete nas mentes dos jovens e como lucro para gravadoras e empresários de vários tipos.
As formas de expressão da música cresceram bastante nos últimos anos. Várias batidas originais surgiram. Várias batidas já existentes foram aperfeiçoadas. Outras pouco mudaram, mas seus representantes dão um ar diferente e renovado ao estilo.
Muitas histórias serão contadas, a magia de um teatro em São Paulo, a redescoberta da batalha de indíos e ingleses na Ilha do Bananal provocando o surgimento de móveis do Brasil Colônia em Brasília, um cordel encantado no sertão de Pernambuco, a reinvenção do reggae de uma tribo do Maranhão, sem esquecer uma jumenta, hoje em planos superiores, que pariu uma mistura de forró e rock no Ceará...
Não cabe em um baú de cinzas, nem em versos. Não há redoma que proteja ou que a isole. A música, assim como o tempo, não pára.
E enquanto ela acontece bem debaixo dos nossos narizes, somos obrigados a cheirar a fuligem do filho do dono do Snoopy, e o odor podre de mortos-vivos que sobrevivem da merecida glória do passado que influenciou (ou não) as novidades, mas que se esqueceram de morrer ou da continuidade da vida.
Nosso intuito é informar a existência de músicos que buscam uma identidade no seu trabalho, o que gera múltiplas opiniões a respeito desse trabalho, enriquecendo a cultura dos jovens e lhes fornecendo argumentos diferentes do ambíguo "não gosto, é modinha" ou do vazio "adoro, toca na novela, na academia, no intervalo do colégio...", além de promover a identificação dos jovens com a nova música.
Agradecimentos/Créditos:
Alegoria da Caverna - pela música que está tocando "Não é pra qualquer um!"
Malvados, site do autor da tirinha: http://www.malvados.com.br/
PS.: para ler ouvindo o som do Alegoria da Caverna - Não é pra qualquer um!
só clicar ali no canto no final da pagina no player :D
Marcadores: Bruno Preá, Música
Publicidade ou Propaganda? E que tal Merchandising?
por Anônimo
Marcadores: Publicidade, Sara Aragão
Blogosfera
segunda-feira, 21 de maio de 2007 por Roger Quentin Pires
Marcadores: Jornalismo, Roger Q. Pires