''Feira do quê?!''
quarta-feira, 22 de agosto de 2007 por Roger Quentin Pires
Texto de Darwin Marinho e Dora Moreira
Em meio a cena musical caótica de fortaleza surge algo que parece ser a luz no fim do túnel. Em agosto passaram por aqui eventos que receberam a missão de divulgar a cena independente: o Ponto.Ce e a Feira da Música. Em sua segunda edição, o Ponto.ce mantém uma dinâmica muito válida: chamar bandas do cenário nacional alternativo para tocar ao lado de bandas mais desconhecidas. A feira da Música chega À sua sexta edição trazendo, além de palestras, oficinas e rodadas de negócios, vários shows. Os eventos dividem a opinião dos aficcionados por música - enquanto uns dizem que tudo é perigoso, outros dizem que é divino, maravilhoso.
Todos estamos cansados de ouvir as pessoas reclamando que falta espaço na mídia, faltam lugares onde possam fazer shows, faltam gravadoras que se interessem e todo esse chororô...Mas falta tudo isso mesmo, e quando acontece eventos como o ponto.ce e a Feira da música, que são feitos por pessoas que entedem muito bem a cena indepedente, é de se esperar que sejam democráticos, que dêem destaque a produção local e ao potencial musical desses artistas. Infelizmente há uma espécie de apadrinhamento.Pois é... essa prática que foi tão natural em outros tempos e hoje considerada vil ainda está presente na produção de eventos como esses. Contudo, não se pode ignorar o esforço da Feira em divulgar o trabalho de artistas que não têm espaço na grande mídia, além da consideravel descentralização do evento, que se dividiam em pólos diverso, espalhados desde o Dragão do Mar até o Bom Jardim.
A Feira da música,como o nome já diz é um evento um tanto quanto voltado para o comércio - até um pouco mais que o esperado... O grande problema é que a forte presença de stands de grandes empresas, rodadas de negócios e palestras voltados para o mercado terminam por engolir os que ali estão pelo simples amor à musica, como os donos de sebos, os artistas -que se apresentam e vendem seus produtos- e os professores que ministram oficinas.
O que observamos, no geral, foi o fato de ser uma feira se sobrepondo, por vezes, à idéia de envolver a cidade no universo musical.
Grupo do Blog colhendo material de áudio no stand do Ponto.Ce na Feira da Música
Marcadores: Darwin Marinho, Dora Moreira, Música
CAMPANHA DO ESTADÃO
terça-feira, 21 de agosto de 2007 por Roger Quentin Pires
TEXTO DE Sara Aragão
Os blogs são abertos ao público para que este tenha um espaço para expôr o que desejar, fazendo do blog um diário pessoal a uma "página de pesquisa". Cabe ao pesquisador se informar sobre a fonte e ter base do que está procurando para assim optar se pode ou não no que está escrito no blog (lembrando que o que está escrito no blog, quase sempre, é uma opinião pessoal).
Creio que grande parte, porque não dizer toda, a blogosfera se opôs a campanha. Porém a campanha não foi totalmente negativa. Podendo ser encarada como um desafio à produção dos blogs, afinal muitos blogs, realmente, não merecem credibilidade (MAS OS BLOGS NÃO SÃO OBRIGADOS A TER CREDIBILIDADE).
A Campanha do Estadão consiste em anúncios publcitários que colocam em dúvida a credibilidade do conteúdo dos blogs por meio de imagens ofensivas e comentários "debochantes".
Os blogs são abertos ao público para que este tenha um espaço para expôr o que desejar, fazendo do blog um diário pessoal a uma "página de pesquisa". Cabe ao pesquisador se informar sobre a fonte e ter base do que está procurando para assim optar se pode ou não no que está escrito no blog (lembrando que o que está escrito no blog, quase sempre, é uma opinião pessoal).
Creio que grande parte, porque não dizer toda, a blogosfera se opôs a campanha. Porém a campanha não foi totalmente negativa. Podendo ser encarada como um desafio à produção dos blogs, afinal muitos blogs, realmente, não merecem credibilidade (MAS OS BLOGS NÃO SÃO OBRIGADOS A TER CREDIBILIDADE).
Marcadores: Publicidade, Sara Aragão
Internet e Literatura
domingo, 19 de agosto de 2007 por Beatriz Jucá
O fim dos livros impressos?
Com a democratização da Internet, a divulgação de autores e a publicação das obras foram facilitadas, alcançando um raio cada vez maior de leitores. Foi constatada também uma maior liberdade de expressão, visto que qualquer pessoa pode ter a sua própria página na web. A troca de conhecimento e informações via internet foi tão popularizada que levantou discussões como uma possível extinção de jornais impressos e livros.
Não se pode negar que a Internet serve como vitrine para as obras e facilita a ampliação de contatos e leitores. Entretanto, seria ela capaz de substituir as edições impressas e assim revolucionar a distribuição da literatura tradicional?
Durante a história da humanidade, a comunicação adquiriu várias formas. Primeiro, a forma oral. Depois, foi evoluindo e ganhando novos suportes, como papiro, pedra, pergaminho, papel e, agora, a tela do computador. Considerando essa evolução, os novos suportes substituíram os antigos devido às facilidades, praticidades e conforto que proporcionaram às pessoas.
No caso da tela do computador, há muito que se questionar em relação a essas facilidades, uma vez que a internet exige textos mais rápidos e objetivos por ser uma mídia mais cansativa ao sentido visual. Além disso, não existem formas eficazes de lucros através de sites, blogs e e-books (versão de livros digitalizados).
Assim como a tevê não acabou com o rádio, o vídeo game não acabou com o futebol de rua, o DVD não acabou com o cinema e o rádio não acabou com o jornal impresso, por que a internet haverá de acabar com os livros? É preciso considerar os interesses dos leitores, aqueles que se importam apenas com o conteúdo e os que fazem questão de ter a edição impressa para constar que livros e e-books poderão não só conviver, bem como se complementar.
Marcadores: Beatriz Jucá, Literatura