Busca pela solução dos problemas ou um achado comercial?
Os títulos mais vendidos nas livrarias de hoje são os relacionados à auto-ajuda. Trata-se de livros que vendem ao leitor a idéia de que ele será bem sucedido, basta que obedeça algumas regras básicas. O sucesso desse tipo de literatura é bastante questionado, visto que se sustenta em torno do intenso individualismo na sociedade moderna e da falta de acompanhamento crítico em seus conteúdos.
Revelando um objetivo predominantemente mercadológico, os livros de auto-ajuda são escritos em forma de romances ou simples aconselhamentos. Baseiam-se na elevação do ego dos leitores, embevecidos por uma suposta facilidade de compreensão do mundo.
O mais antigo exemplo dessa literatura é a Bíblia, escrita por vários autores com o intuito de oferecer às pessoas uma melhor compreensão de si e do mundo a fim de melhorar suas vidas.
Atualmente, Paulo Coelho é o escritor de maior destaque nessa sessão, contando com cerca de 65 milhões de leitores em todo o mundo. É conhecido como o escritor mago pela referência à magia e à espiritualidade em quase todas as suas obras. Seus títulos mais conhecidos são ‘Diário de um Mago’, ‘Brida’ e ‘O Alquimista’.
Os livros de auto-ajuda ainda sofrem bastante preconceito pela classe ‘intelectualmente esclarecida’ e constituem o alvo de muitas críticas devido à precariedade de argumentações e conhecimentos na maioria dos textos. Paulo Coelho, como um dos maiores escritores desse tipo de literatura, é também um dos mais criticados.
O problema não é que esses títulos atinjam um grande índice de vendas, mas que vender seja o principal objetivo. Assim, os livros de auto-ajuda acabam se tornando uma verdadeira ‘Operação Tapa Buraco’ que utiliza de um otimismo artificial com intenções puramente mercadológicas e que não resolvem problema nenhum.
Marcadores: Beatriz Jucá, Literatura
Escritor por Beatriz Jucá,
domingo, 29 de julho de 2007.
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domingo, 29 julho, 2007
usar esse quadro do Munch pra ilustrar um texto sobre livros de auto-ajuda foi uma boa sacada, também não gosto muito desse tipo de literatura, a não ser quando tem um tom sarcástico... concordo que não passam de psicologia barata pra inseguros... gostei do texto.
domingo, 29 julho, 2007
O Brasil deveria ter uma política séria de educação e de distribuição de renda, dessa forma a grande maioria do povo brasileiro não precisaria buscar ajuda nesse tipo de literatura. De qualquer forma, valeu pela informação. Um abraço.
domingo, 29 julho, 2007
que blog sério...
relaxem.
sexta-feira, 03 agosto, 2007
olha,
na epoca que minha namorada colecionava AUGUSTO CURY, um dos grandes nomes da auto-ajuda brasileira, que eu naum vou com a cara desse tipo de livro...
acho como o darwin falou, para fracos
e classifico como livros que tem coisas boas de ouvir... mas nao acrescetam nada...
pelo menos para mim
ótimo assunto meeeeeeeeeeeeesmo!!
***e ótima crítica tb