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O QUE É ISSO ?!
Ombudsman é o nome dado ao profissional do jornal que exerce a função de ouvidor público. Essa função tem o ''poder'' de interligar o leitor ao jornal. Através de telefonemas, e-mails, cartas e faxs o ombudsman coloca num espaço do jornal a opinião dos leitores e também a sua correção particular de eventuais erros cometidos pelos profissionais do jornal.
Essa função ainda é tímida no Brasil. Nem todos os jornais mantêm um ombudsman. Alguns por acharem desnecessário; outros para não deixar estampado seus erros. Afinal os ombudsmen (foi esse o plural que eu achei) não estão lá para aplaudir, pelo contrário, eles devem fiscalizar e criticar as matérias publicadas.
imagem de redação de jornal_
OS CHATOS DA REDAÇÃO?!
Pois é, o ombudsman são considerados pessoas que corrigem os jornalistas. Até ai tudo bem, quem gosta de ser fiscalizado? Mas há situações em que os jornalistas não aceitam as correções do ombudsman. Como qualquer outro problema, depende do caso. O ombudsman dá espaço ao jornalista para se defender do erro e deixar tudo claro para os leitores. O ombusdman é o advogado dos leitores.
''Porém, entretanto, todavia... ''
Não podemos deixar de analisar que para um papel tão importante como esse, de ser a voz crítica do própio jornal, o ombudsman deve ser uma pessoa de confiança do dono do jornal. Não é qualquer um que vai ter espaço para falar BEM ou, principalmente, MAL do jornal e ainda ter seu emprego garantido, não podendo ser demitido enquanto exerce tal função. Por isso, há alguns profissionais dessa função que não são tão chatos... são até legais demais com suas críticas positivas.
EXEMPLOS :
O primeiro jornal do Brasil que incluiu um ombudsman foi a Folha de São Paulo. O profissional foi Caio Túlio Costa. Sérgio Augusto, no jornal Pasquim, exerceu papel semelhante. Criticou a comunicação. O Programa Observatório da Imprensa, comandado por Alberto Dines, na minha opinião, exerce uma função bem parecida com a do ombudsman. No Programa, Dines e convidados debatem sobre jornalismo, contando com a interação de telespectadores.
Aqui em Fortaleza, só um dos jornais impressos tem ombudsman. Plínio Bortolotti, do jornal O Povo, é o atual [Esse é o ombudsman que eu acompanho todo domingo. Afinal, num blog, eu tenho liberdade de mostrar minha preferência].Esse cargo de ombudsman já foi ocupado pela importante jornalista Adisia Sá, hoje ombudsman emérita do O Povo. Se você se interessou pelo tema, vale a pena ver esse link, tudo sobre essa função do jornalismo:
http://www.opovo.com.br/opovo/ombudsman/Ombudsman emérita Adisia Sá_
Marcadores: Jornalismo, Roger Q. Pires
Escritor por Roger Quentin Pires,
segunda-feira, 16 de julho de 2007.
Deixe aqui a sua opnião.
segunda-feira, 16 julho, 2007
Desculpa ai por ter escrito 153.287.987 vezes o nome OMBUDSMAN...
e por não ter achado uma img q combinasse com o meu texto...
=)
ah!
comenta ai né?!
já ta aqui mesmo...
terça-feira, 17 julho, 2007
Gostei do tema, Roger. A Adisia Sá é maravilhosa, já li um livro dela, e a achei formidável. Você tá bem envolvido com o jornalismo, espero que, quando começar a facul, não perca isso de vista.
Beijo grande.
terça-feira, 17 julho, 2007
Traduzindo esse texto todo: "Eu leio O Povo de domingo além do Buchicho e da programação do cinema".
terça-feira, 17 julho, 2007
Falando sério, agora. Aí vai a minha crítica do texto. Desculpe a falta de modéstia.
Eu sempre leio o Ombudsman de O Povo; é meu sonho ocupar esse cargo, sabia? Imagina que maravilha, você poder gozar de uma [restrita, mas existente] independência para falar mal do jornal em que você trabalha e ganhar muito bem por isso?
Quando falou sobre a tarefa do Ombudsman de corrigir os jornalistas, acho que seria pertinente um link para a coluna publicada no último domingo (15/07). Outras colunas interessantes, que encontrei em uma pesquisa rápida e puxando pela memória, são as de 10 de junho, onde ele critica, nominalmente, a conduta do Diário do Nordeste no caso da testemunha assassinada dias depois de falar ao jornal e a de 5 de maio, que trata de destemperos do deputado Fernando Hugo.
O Dines é o pioneiro, porque, antes mesmo desse conceito existir, ele escrevia o Jornal dos Jornais na Folha.
Em suma, eu não acho que o seu texto esteja tão ruim, mas que você deveria ter se aprofundado um pouco mais pesquisando nos sítios dos jornais citados ou na Sta. Wiki. Por exemplo, faltou dizer que o Caio Túlio Costa foi o primeiro Ombudsman da América Latina, em 1989, e Adísia Sá, a do Norrte-Nordeste, em 1994 em O Povo
Outra coisa interessante: encontrei, no Observatório da Imprensa, um texto (Os Eleitos. Ou como eles se vêem) de Plínio Bortolotti, atual Ombudsman de O Povo, de 2002, quando ele ainda era editor de Opinião do jornal, onde ele fala sobre o tema.
Eu sei que já escrevi muito, mas eu também gostei da primeira coluna do Caio Túlio Costa como Ombudsman, em 24/set/1989.
Vou parando por aqui, senão não termino hoje.
Para terminar, quero dizer uma pequena frase: ADÍSIA SÁ É FODA!!!
terça-feira, 17 julho, 2007
Roger, esse tema é a sua cara! sempre q ouço alguma coisa lembro de ti..
gostei do texto, e sei q deve ter sido um pouco dificil escrever,sem pc e td..
mas vc nunca falha com o blog, e msm com dificuldades está sempre com seu texto em dia!
=]
sexta-feira, 20 julho, 2007
teste teste
sábado, 21 julho, 2007
Bom falar da função do ombudsman, já que ela é pouco conhecida.
Só algumas coisas não ficaram muito bem esclarecidas, pelo menos para mim.
Você coloca essa função como um ouvidor, na verdade é mais do que isso. Um ouvidor tem o papel de ouvir as críticas externas e explicitá-las internamente (atua dentro da própria empresa, seja ela jornalística ou não).
O ombudsman se coloca como alguém, que além de receber críticas, denúncias ou tudo mais, exerce a função de, com isso, aprimorar o trabalho do jornal.
Não é simplesmente colocar a boca no trobone e ficar de "chato" no trabalho, é usar seus conhecimentos e dos leitores para que o jornalismo seja feito de uma forma mais proveitosa.
Quanto à atuar nesse papel... quem viveu é quem sabe.
Há um livro muito interessante (da própria Adísia)sobre o assunto "Clube dos ingênuos", acho que o nome já diz tudo!
terça-feira, 24 julho, 2007
Posso dizer que foi uma boa estretégia do jornal a criação desse cargo, OMBUDSMAN, apesar deste ter que ser comedido com suas críticas!! É uma farsa de participação de opinião pública!
Gostei da nova forma de escrevr o texto. Interage mais!
Beijo!