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A CONSCIÊNCIA DA FOTOGRAFIA, SEM PRECISAR FALAR.

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"FOTOGRAFAR É COLOCAR NA MESMA LINHA DE MIRA CABEÇA, OLHO E CORAÇÃO"



Henry Cartier-Bresson. Você já ouviu falar nesse nome? Pois bem, Henry foi o maior fotógrafo do século, estabeleceu as bases do fotojornalismo com a teoria do 'momento decisivo'. Nasceu em Chanteloup, França em 1908 e faleceu em 3 de agosto de 2004 aos 95 anos. Mas hoje eu não vim falar sobre a biografia de Bresson e sim sobre a sua paixão pela fotografia.


Homem de poucas palavras, gostava de passar desapercebido. Com sua Leica na mão fazia poesia com as fotos. Só tirava fotos em preto e branco. Não gostava de luz ofuscante, evitava a anedota, mas algumas fotos mostram certo humor. Desenhista, literato, prezava a liberdade e acreditava que devíamos questionar tudo, questionar sempre. Dizia que preferia o rádio pois esse veículo de comunicação aguçava a imaginação das pessoas. Amava a vida, a natureza; amava o que fazia.


Sua paixão inicial foi a pintura, achava que todos deveriam desenhar, não importa o resultado. Em 1931, aos 23 anos se apaixonou pela fotografia quando viu um retrato tirado por Martin Munkasci: 3 meninos negros nus no Congo, única foto colocada em sua parede. A partir daí não parou mais de fotografar. Ele apareceu como ninguém, sem ao menos, se exibir.


Sua primeira máquina foi uma Krauss segunda mão adquirida na África, país em que viveu por um ano. Tirou muitas fotos, mas, ao retornar à França revelou os filmes e constatou que a humidade destruíra seu trabalho, mas isso não o esmoreceu, outra bela qualidade deste gênio: audacioso, aberto às mudanças, nunca desistiu de nada. Vestiu a camisa da fotografia como ninguém, pois dizia que "se fosse uma pessoa que não se incomodasse, não seria fotógrafo".


Retratou a Segunda Guerra, tendo sido prisioneiro de guerra dos alemães por 3 anos e retornando a França sendo o principal documentarista da Resistência Francesa. Fundou uma empresa jornalística "Magnum Photos" que distribuía suas fotos para jornais de todo o mundo. Suas fotos são realmente mágicas, não precisam de palavras para explicar o que se retrata em suas imagens. Sempre falava também que a fotografia em si não o interessava e sim a notícia fotografada, a comunicação entre o homem e o mundo.



Parou de fotografar profissionalmente em 1973, voltando à sua paixão inicial, a pintura, e fotografando somente por prazer.



Mas ainda hoje é lembrado e ovacionado. Henry Cartier-Bresson mudou o conceito da fotografia, imprimiu o modo Bresson de fotografar, a medida certa de luz e sombra, o clicar no momento certo emoções que jamais se repetirão. Sem usar tripé, apenas com sua Leica na mão, que já não era franca, era encantada, admirável. Decidia com paixão...é só olhar sua trajetória de vida como homem e como profissional. Essa é a minha humilde homenagem a quem mostrou ao mundo que fotojornalismo também é uma arte tão linda e apaixonante, sua diferença consiste apenas na objetividade. Enquanto outras artes são uma meditação, a fotografia é um tiro, como definiu bem Henry.









" A fotografia por si só não me interessa, a reportagem em si, a comunicação entre o mundo e o homem com este instrumento maravilhoso que cabe na palma da mão que nos faz passar desapercebidos. É uma dança, entende? É uma grande alegria fotografar assim"




Henry Cartier-Bersson

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“A CONSCIÊNCIA DA FOTOGRAFIA, SEM PRECISAR FALAR.”

  1. Blogger Gisa Carvalho disse:

    mais um dos meus idolos, o Henry Cartier-Bersson!!!!

     

  2. Blogger Ingrid Baquit disse:

    Cartier-Bresson.. um dos maiores nomes da fotografia, quem sabe o maior!
    Gosto muito do trabalho dele, simples, sem rebuscagens, sem modificações na revelação.
    Ele e sua Leica fizeram trabalhos impressionantes.

    Gostei do texto Marcella, maior e com mais conteúdo #)
    Parabéns!

     

  3. Blogger Marina Rosas disse:

    ótimo texto marcella!!
    depos de ler aqui, não me aguentei e fui pesquisar algumas fotos do cartier-bresson, e elas são realmentes incríveis, de uuma simplicidade e genialidade fora do comum!

     

  4. Anonymous Anônimo disse:

    Na verdade nao o conhecia =/

    mas adorei [meeeeesmo] o texto e o jeito do henry.
    é o tipo do cara que qnd agente termina de ler sobre diz: poxa um dia quero ser uma coisa parecida com isso =)

    *Só uma critica: tu poderia ter colocado uns link pagente achar mais fotos dele

     

  5. Anonymous Anônimo disse:

    Tb senti falta dos links pra gente ver mais o trabalho dele. Pois o texto deixou muito de nós curiosos ,)

     

  6. Anonymous Anônimo disse:

    se tivesse onde a gente ver o trabalho dele era legal [3]

    heheheheheh

    mas as informaçoes do texto são excelentes!
    continue ... to sempre aki ...

     

  7. Anonymous Anônimo disse:

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